2021
CARTOGRAFIA DAS CHEIAS
De posse de relatos históricos formais e informais sobre a convivência do povo marabaense com as enchentes naturais do encontro dos rios Tocantins e Itacaiúnas, fomentar uma plataforma multimídia de imagem, som, e ciclo educativo, na tentativa de imprimir repertório sobre a cultura ribeirinha contemporânea, seus desdobramentos no capitalismo tardio, e principalmente o teor poético contido na insistência por um território. Traçar como personagem específica a moradora Auta dos Santos, que criou o costume de amarrar uma balsa de buriti no teto de casa, para que pudesse continuar ali mesmo quando submersa. Perguntar às pessoas sobre a memória dessa mulher e mixar seus relatos com o som das chuvas de Recife.
Esse trabalho foi desenvolvido durante o Programa de Orientação de Projetos em Artes Visuais do SESC SP, com mediação e curadoria de Gustavo Torrezan e Clarissa Diniz -- tendo sido apresentado na mostra VER-A-CIDADE, da Galeria de Artes Vitória Barros, em Marabá - Pará.
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